ADENOVIRUS INFECTION: DIAGNOSIS BASED ON RAPID TESTS

Resumo

Os adenovírus humanos (HAdVs) são agentes significativos que causam infecções graves em crianças e pacientes imunocomprometidos. Manifestações clínicas como gastroenterite, cistite, hepatite, ceratoconjuntivite, meningoencefalite e miocardite também foram relacionadas a esses vírus. Os estudos epidemiológicos de infecções por adenovírus apresentam limitações devido à incidência relativamente alta de resultados duvidosos e inconclusivos obtidos a partir dos testes atualmente disponíveis. Ensaios de imunofluorescência direta (IFD) e ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA) são técnicas que não são particularmente sensíveis para o diagnóstico de infecções por adenovírus, em comparação com métodos de cultura celular e diagnóstico molecular. O isolamento de vírus em culturas de células é um método sensível para detecção de adenovírus, mas esse método é caro e demorado, levando vários dias para realizar o isolamento. Como alguns sorotipos de adenovírus são difíceis de cultivar, para maximizar a sensibilidade, o vírus deve ser cultivado em pelo menos duas ou três linhas celulares diferentes. A saída dos resultados da cultura fica imediatamente disponível para o clínico e é impraticável para estudos com um grande número de amostras clínicas. O diagnóstico molecular é uma ferramenta relativamente rápida e sensível, permitindo o diagnóstico laboratorial direto na amostra clínica. Dependendo da região do DNA amplificada por PCR, é possível distinguir entre espécies e sorotipos. No entanto, essa técnica ainda é cara e requer uma equipe especializada de técnicos para realizá-la. Portanto, permanece relativamente inacessível. O melhor teste imunocromatográfico a ser feito é aquele que pode detectar adenovirus na amostra com alta sensibilidade proporcionado pelos diferentes tipos de interação com antígeno hexon.