COMO O PROCESSO DE INOVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES PODE IMPACTAR A SAÚDE MENTAL E O BEM-ESTAR DOS TRABALHADORES?
Resumen
O processo de inovação nas organizações, nas suas diferentes fases, seja ela a fase de intenção (invenção de uma possível mudança), de processo (execução de uma proposta de mudança) ou de resultados (adoção da mudança) (Lin, Yeh & Hug, 2012) gera impactos que devem ser considerados na avaliação do seu sucesso. Entretanto, os impactos deste processo de inovação têm sido mais comumente discutidos em termos macro-organizacionais, levando em conta aspectos como o alcance da redução de custos, o aumento do desempenho organizacional, a melhora da satisfação e da produtividade, possibilitando uma cultura de aprendizagem flexível e criativa (Gallego, Rubalcaba & Hipp, 2013).
Pouca atenção tem sido empregada em analisar como a cultura voltada para a inovação organizacional constante tem impactado a saúde mental e o bem-estar dos trabalhadores (Bryson, Dale-olsen & Barth, 2009; Huhtala & Parzefall, 2007). Considerando que o trabalhador deve estar no centro das decisões e ações organizacionais, interessa observar como essas novas formas de funcionamento da organização estão atingindo a saúde psicológica dos trabalhadores.
Como ainda são escassas as pesquisas empíricas que se dediquem diretamente a esta discussão sobre as relações entre processo de inovação, saúde mental e bem-estar do trabalhador nas organizações, este ensaio propõe algumas reflexões, com base nas produções científicas desenvolvidas em cada uma destas temáticas separadamente, sobre como elas podem estar relacionadas, sugerindo, assim, possíveis linhas de investigação futuras na área.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Ensino, Educação & Ciências Exatas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
O trabalho publicado é de inteira responsabilidade dos autores, cabendo à Revista Ensino, Educação & Ciências Exatas apenas a sua avaliação, na qualidade de veículo de publicação/divulgação científica.
Após a publicação, os autores cedem os direitos autorais, que passam a ser de propriedade da Revista Ensino, Educação & Ciências Exatas.