USO DE PLANTAS MEDICINAIS NO TRATAMENTO DE DIABETES MELLITUS

Autores

  • Vera Kaissa Souza S. Bacelar Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Recife, PE.
  • Eduarda Santos de Santana Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Recife, PE.
  • Ricardo Sérgio da Silva Centro Universitário FAVENI - UNIFAVENI, Guarulhos, SP

Resumo

A diabetes mellitus (DM) é um distúrbio metabólico do sistema endócrino que afeta milhões de  pessoas no mundo, devido à mudança de hábitos alimentares com dieta hipercalórica e rica em açúcares e sedentarismo, no que se refere ao diabetes mellitus, existem basicamente três tipos: tipo I, tipo II e gestacional (VIEIRA, 2017). No tipo I o sistema imunológico ataca equivocadamente as células betas ocasionado pouca liberação ou nenhuma de insulina para o corpo, como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia, no tratamento é sempre utilizado a insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue (BRASIL, 2018).

A diabetes tipo II aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia, cerca de 90% das pessoas portadoras de diabetes têm o Tipo II, ela se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar, em outros casos, exige o uso de insulina e outros medicamentos para controlar a glicose (BRASIL, 2018). Durante o processo gestacional, para garantir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal, a placenta é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, o pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro. Quando este processo não ocorre, é desenvolvido o quadro de diabetes gestacional (BRASIL, 2018).

Os pacientes acometidos por DM têm maior risco de desenvolver doença vascular cerebral, cardiovascular ou vascular periférica (RIGODANZO, 2018). Cerca de 2,5 a 15% dos gastos nacionais em saúde, são custos direcionados ao tratamento de pacientes com diabetes (BRASIL, 2013). No Brasil, a utilização de  terapias capazes de ocasionar menos gastos para o tratamento de enfermidades crônico-degenerativas representa ganho importante nos investimentos humanos e financeiros empregados na área de saúde. Sendo assim, as plantas medicinais podem atuar como forma opcional terapêutica levando em consideração o menor custo, e cujos benefícios adicionam-se aos da terapia convencional (BORGES et al.2008). Tendo em vista que, desde os primórdios a população faz uso de plantas medicinais, como forma de tratamento em diversas patologias. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo descrever a relação do uso das plantas medicinais como tratamento complementar para portadores da Diabetes Mellitus, bem como apresentar seu efeito terapêutico somado ao tratamento convencional.

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Publicado

25-01-23

Edição

Seção

Edição Especial Anais da III Jornada Científica do Grupo Educacional FAVENI

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