AVALIAÇÃO DA INTER RELAÇÃO ENTRE A COTAÇÃO DO DÓLAR E OS EVENTOS QUE IMPACTARAM A ECONOMIA BRASILEIRA ENTRE OS ANOS DE 1997 A 2021
Resumo
O dólar é a principal divisa internacional, ou seja, meio de troca utilizado pelos países para intermediar suas relações comerciais. Não coincidentemente, ele é a moeda da maior economia do mundo (SILVA e COSTA, 2020).
O dólar é classificado em três tipos: dólar comercial, dólar turismo e dólar paralelo. O dólar comercial é utilizado na cotação da bolsa de valores, nas negociações realizadas no exterior entre as empresas e pelo Governo. O dólar turismo é usado para realizar compras por pessoas físicas e para viagens ao exterior. Geralmente, o dólar turismo é mais alto do que o dólar comercial, pois as movimentações realizadas por pessoas físicas são muito inferiores em relação às movimentações realizadas pelas pessoas jurídicas. E o dólar paralelo é considerado uma moeda paralela em outro país, cujo não seja a moeda oficial. No país onde é autorizado a utilização do dólar paralelo para negociações, ele participa do mercado não oficial. No caso do Brasil, sua utilização não é proibida, porém a pessoa que possuir a moeda estrangeira, deve declará-la para a Receita Federal.
Logo, a economia brasileira possui uma estreita relação com o dólar e diversos fatores influenciam para a queda e a alta do dólar em relação ao real. Tais como, o superávit e o déficit da balança comercial, alta dos juros brasileiros ou alta dos juros americanos, importações e exportações, entre outros.
Uma questão surge, após informações sobre a relação que o Brasil tem com dólar, é como a alta ou a baixa no preço da moeda americana influencia na vida dos brasileiros. Existem alguns efeitos a serem levados em conta quando a moeda nacional se encontra desvalorizada. Nesse sentido, o primeiro desses efeitos é o aumento nos custos de importações. Como um grande percentual dos produtos de maior valor agregado disponíveis no mercado brasileiro são importados ou tem seus componentes vindos de fora do país, o consumidor, que tem rendimentos mais elevados, sofre uma queda no seu poder de compra rapidamente. O segundo efeito é a inflação de produtos que, teoricamente, não tem seu preço ligado com a moeda norte-americana. Isso acontece pois, com a alta do dólar, torna-se muito mais lucrativo para os produtores venderem para o mercado internacional do que para mercado interno, principalmente por ser, o Brasil, um país cuja produção é altamente concentrada no setor de commodities. Os commodities são produtos que funcionam como matéria-prima, produzidos em escala e que podem ser estocados sem perda de qualidade, como petróleo, suco de laranja congelado, boi gordo, café, soja e ouro. (SILVA e COSTA, 2020).
Sendo assim, este trabalho objetivou avaliar as inter-relações entre os eventos que impactaram na economia brasileira nas últimas duas décadas e a variação da cotação do dólar.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Interdisciplinar da FARESE
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O trabalho publicado é de inteira responsabilidade dos autores, cabendo à Revista Interdisciplinar da FARESE apenas a sua avaliação, na qualidade de veículo de publicação/divulgação científica.
Após a publicação, os autores cedem os direitos autorais, que passam a ser de propriedade da Revista Interdisciplinar da FARESE.
A Revista Interdisciplinar da FARESE não se responsabiliza por eventuais violações à Lei nº 9.610/1998, Lei de Direito Autoral.