AUTISMO GRAU III: AS INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS E A UTILIZAÇÃO DO INSTRUMENTO AVALIATIVO TABELA DE ACOMPANHAMENTO
Resumo
Nesta presente introdução destacamos ser uma pesquisa básica de natureza qualitativa trazendo uma amostra com estudo de caso. Apresentamos a face do material, o que foi feito no corpo e como está distribuído no correr das páginas, apresentamos os sujeitos da pesquisa CF, tendo como objeto o seu desenvolvimento escolar face as ações e intervenções pedagógicas realizadas durante um recorte de sua vida com acompanhamento na escola.
Também trazemos nesta parte inicial a problemática de pesquisa, a justificativa, as hipóteses e os objetivos.
O presente trabalho tem por objetivo, relatar questões acerca da aprendizagem de uma criança com transtorno do espectro autista a qual resguardamos o nome e tratamos nesta pesquisa por CF; cujo laudo médico está fechado para Autismo com grau lll; tendo ainda o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e Deficiência Intelectual associados, o trabalho vem também elucidar sobre o papel que o mediador escolar tem ao intervir no auxílio de questões pedagógicas, como: afetividade, socialização, autonomia, coordenação motora global, comunicação alternativa e rotina escolar.
Problema, existem dificuldades para os professores em realizar a avaliação das crianças com autismo elevado, especialmente, quando estas crianças não detém o domínio da linguagem oral?
A questão problema gira em torno do fato de os professores terem grande dificuldades durante o processo de avaliação de desenvolvimento escolar quando se trata de um aluno com ausência de linguagem verbal, e, no estudo de caso em pauta; o sujeito da pesquisa não consegue se comunicar utilizando nenhuma forma de comunicação alternativa.
O que vem justificar a pesquisa é a grande necessidade existente da criação e utilização de formas diferenciadas e de ferramentas de trabalho avaliativas que possam trazer melhor averiguação dos avanços das pessoas com autismo não verbalizadas. Vem oferecer uma possibilidade instrumental para o fazer educativo.
Enquanto hipóteses tínhamos a investigar se os instrumentos utilizados com o aluno surtiriam efeitos perceptíveis e possíveis de serem utilizados por outros. Observar validando as intervenções e suas formas de serem realizadas afim de verificar avanços.
Deixamos enquanto elemento para reflexão a possiblidade do uso de tabela de acompanhamento, onde os aspectos e condições interacionais e emocionais podem ser mapeadas dia a dia, facilitado o trabalho de avaliação por parte dos professores das disciplinas diversas, os quais atuam junto a estas crianças, mas não o tempo suficiente para conseguir perceber nuances ocorridas durante o dia, que podem representar avanços na aquisição de conhecimentos.
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