IN TERRA PAX HOMINIBUS BONAE VOLUNTATIS: CULTURA DE PAZ HOJE

Autores

  • Felipe Curcio Ferreira Silva Centro Universitário FAVENI - UNIFAVENI, Guarulhos, SP

Resumo

‘Paz na terra aos seres humanos de boa vontade’ (cf. Lc 2, 8-20) a partir do horizonte – cultura de paz hoje é um estudo que visa promover o conceito e a práxis da FriedensKultur, cultura de paz no mundo à luz da Palavra de Deus e da Teologia. Buscando amenizar conflitos humanos dos mais diversos. O presente resumo foi desenvolvido dentro do background - pano de fundo de buscar ser resposta para o problema do planeta e da humanidade frente às urgências de época e a expressão global que isso ocupa. 

O Gloria in excelsis Deo assim chamado pela liturgia cristã clássica, emoldura a proposta temática do presente trabalho e é extraído de um dos Evangelhos sinóticos, a saber, Evangelho de Lucas. Gloria in excelsis Deo et in terra pax hominibus bonae voluntatis - “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos seres humanos de boa vontade” (Lc 2, 14) é, portanto, o recorte temático a que se propõe a presente síntese. 

O Glória a Deus nas alturas, é um antiquíssimo hino utilizado na liturgia cristã. Juntamente com o Magnificat, o Benedictus e o Nunc dimittis, e diversos outros cânticos do Novo Testamento, o Glória foi incluído no Livro de Odes, uma antiga coletânea litúrgica encontrada em alguns manuscritos da Septuaginta (LXX).

Um grande coral angelical entoou um cântico de louvor a Deus. As primeiras palavras deste pequeno hino ficaram registradas em latim na Vulgata do seguinte modo: Gloria in excelsis Deo!

Os anjos exaltam a majestade de Deus em todo o universo, nos céus, onde Deus habita (cf. Mt 6, 9). O mundo da época vivia sob a Pax romana, uma paz exterior e temporária, imposta por um imperador humano. Os anjos anunciam a “Paz de Deus”, eterna e absoluta, garantida a todos quantos se agradam (recebem com gratidão, sinceridade e lealdade) a graça de Deus (Lucas usa a palavra “agrado” em vários momentos: cf. Lc 3, 22; Paulo usa ‘um ato de fé’ (cf. Rm 5, 1). O Messias davídico era chamado de “Príncipe da Paz” (cf. Is 9, 6). De outro lado, embora Cristo tenha prometido essa Paz aos seus discípulos (cf. Jo 14, 27). Ele deixou bem explícito que haveria lutas, aflições, tensões e conflitos (cf. Mt 10, 34-36; Lc 12, 49; Jo 15, 33). 

            Como contributo científico-teológico, apresentaremos dois autores de peso e envergadura acadêmica no cenário atual, a saber, Walmor Oliveira de Azevedo e o teólogo alemão Joseph Ratzinger. Tais teologias visitadas emolduram, elucidam e trazem um olhar crítico-reflexivo bastante pertinentes para a questão que o presente resumo investiga e alerta às gerações futuras sobre a importância da promoção de uma sociedade mais pacífica dentro de um panorama pragmático.

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Publicado

05-01-23

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Seção

Edição Especial Anais da III Jornada Científica do Grupo Educacional FAVENI

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