ACÚMULO E EXPORTAÇÃO DE MACRONUTRIENTES PELA CANA DE AÇÚCAR IRRIGADA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
Abstract
A marcha de absorção de nutrientes, estabelecida por uma curva de acúmulo de nutrientes na planta ao longo de seu ciclo, indica a fase de desenvolvimento da cultura que apresenta maior exigência de um determinado nutriente. Objetivou-se determinar o acúmulo e exportação de macronutrientes pela cana-de-açúcar, variedade RB92579, cultivada em condições tropicais semiáridas na Usina Agrovale, em Juazeiro-BA, região do Submédio do Vale do São Francisco. O experimento foi conduzido em um Vertissolo Hidromórfico. Foram demarcadas 03 subáreas nas quais se coletou amostras de material vegetal separadas em folhas verdes, bainhas, folhas e bainhas mortas, pseudocolmo, colmo e a parte imatura, em dez épocas ao longo do ciclo (66, 87, 112, 133, 168, 220, 242, 280, 352 e 385 dias após o corte - DAC). As amostras foram levadas à estufa a 65 oC até peso constante para obtenção da biomassa seca, na qual foram determinados os teores de N, P, K, Ca, Mg e S. A máxima absorção dos nutrientes pela cultura da cana-de-açúcar ocorreu no período compreendido entre 220 a 352 DAC. O acúmulo de nutrientes obedeceu a seguinte ordem decrescente: K > N > Ca > S > P > Mg. A colheita é responsável pela maior exportação de nutrientes acumulados pela cultura da cana-de-açúcar, cerca de 60 a 90 % do total de nutrientes acumulados são exportados pela colheita. Durante o ciclo de cana-soca, foram utilizados pela variedade 2,50; 0,33; 5,35; 0,86; 0,19; 0,55 kg de N, P, K, Ca, Mg e S, respectivamente, para cada tonelada de colmo produzida.
PALAVRAS-CHAVE: Saccharum spp.. Absorção. Nutrição mineral.
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