SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS NATIVAS: ASPECTOS DOARMAZENAMENTO

Autores

  • Teresa Aparecida Soares de Freitas Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, Cruz das Almas, Bahia
  • Mequelane dos Santos Calhau Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, Cruz das Almas, Bahia
  • Juliana Rodrigues Sampaio Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, Cruz das Almas - BA
  • Dráuzio Correia Gama Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, Cruz das Almas - BA

Palavras-chave:

Banco de Sementes., Ortodoxas, Recalcitrantes, Vigor, Germinação

Resumo

O Brasil produz grande quantidade de sementes florestais entre seus biomas, embora de forma irregular variando em volume e diversidade ano a ano. O objetivo desse trabalho, por meio de uma revisão sistemática, foi compilar dados sobre tempo e ambiente de armazenamento de sementes de espécies florestais nativas do Brasil de 1987 a 2021, possibilitando a geração de informações que possam contribuir à pesquisas futuras relacionadas ao armazenamento de sementes florestais. De 73 experimentos sobre armazenamento de sementes florestais observados entre 19 espécies, 82,7% são ortodoxas e 17,3% recalcitrantes. Sementes ortodoxas germinaram em média 77,9% com teor de umidade (TU) de 11,2% considerando 14,1 meses de tempo médio de armazenamento nas condições de 10 ºC de temperatura e 61,5% de umidade relativa do ar (UR) com 40% armazenado em embalagem impermeável. As médias para as sementes recalcitrante foram germinação de 80,7% com 38,9% de TU, armazenadas por 3,6 meses (5,1 ºC; 65,5% UR). Material impermeável (36,4%) foi o mais empregado para embalagem. O máximo período (60 meses) de armazenamento foi observado em sementes ortodoxa de Paubrasilia echinata com 88% de germinação. O mínimo período foi de menos de duas semanas para sementes recalcitrantes, das quais Eugenia brasiliensis representou 100% de germinação. Observa-se que mesmo predominando sementes ortodoxas, existe comportamento variado da germinação de sementes em função do tempo e condições de armazenamento, tanto entre quanto dentre espécies.

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Biografia do Autor

  • Teresa Aparecida Soares de Freitas, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, Cruz das Almas, Bahia

    Professora Dra. da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

  • Mequelane dos Santos Calhau, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, Cruz das Almas, Bahia

    Tecnóloga em Agroecologia (UFRB)

  • Juliana Rodrigues Sampaio, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, Cruz das Almas - BA

    Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais - UFRB

  • Dráuzio Correia Gama, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, Cruz das Almas - BA

    Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias - UFRB

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Publicado

02-10-24

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS NATIVAS: ASPECTOS DOARMAZENAMENTO. (2024). REVISTA CIENTÍFICA INTELLETTO, 9. https://revista.grupofaveni.com.br/index.php/revista-intelletto/article/view/1780