A UTILIZAÇÃO DO CEP PARA DEFINIR LIMITES DE ESPECIFICAÇÃO REALISTAS PARA O PESO IDEAL DE BOVINOS PARA ABATE.
Palabras clave:
Abate, Bovinos, Confinamento, Controle Estatístico de Processo, PecuáriaResumen
O presente estudo objetivou propor um modelo para a definição de limites de especificação realistas para o peso ideal de bovinos de corte destinados ao abate, mediante a aplicação do Controle Estatístico de Processo (CEP), considerando a inerente variabilidade biológica da produção. A metodologia quantitativa analisou dados biométricos de um lote de 100 bovinos machos da raça Nelore, submetidos a um sistema de confinamento por 90 dias. As ferramentas do CEP, especificamente os gráficos de controle de médias e amplitudes (Xbar-R), foram empregadas para monitorar a variabilidade dos pesos de entrada (média: 478,67 ± 20 kg), pesos de saída (média: 673,55 ± 14 kg) e ganho de peso médio diário (GMD) indireto (média: 2,17 ± 0,26 kg/dia). A identificação de pontos fora dos limites de controle estatístico nas cartas de processo sinalizou a presença de causas especiais de variação, impactando a estabilidade do processo produtivo. A análise econômica parcial revelou um custo total de insumos de R$ 237.300,00 para o lote, com a silagem representando a maior fração do dispêndio, e um resultado líquido de R$ 561.769,70. As considerações finais do estudo enfatizam o potencial do CEP como ferramenta de gestão para o estabelecimento de limites de especificação de peso ao abate mais precisos e adaptados à variabilidade real do sistema de produção. Adicionalmente, com base na análise estatística e na experiência de campo, sugere-se um peso ideal de entrada de 450 kg e um peso de abate de 670 kg como pontos de otimização para a eficiência da conversão alimentar e a maximização do retorno econômico da atividade.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Eletrônica Ciência & Tecnologia Futura

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
O trabalho publicado é de inteira responsabilidade dos autores, cabendo à Revista Eletrônica Ciência & Tecnologia Futura apenas a sua avaliação, na qualidade de veículo de publicação/divulgação científica.
Após a publicação, os autores cedem os direitos autorais, que passam a ser de propriedade da Revista Eletrônica Ciência & Tecnologia Futura.
A Revista Eletrônica Ciência & Tecnologia Futura não se responsabiliza por eventuais violações à Lei nº 9.610/1998, Lei de Direito Autoral.