O SURDO E A SUBJETIVIDADE NA RENASCENÇA: UM OLHAR A PARTIR DO ETHOS, O LOGOS E O PATHOS EM HAMLET

Autores/as

  • Aurelino Silva da Conceição Universidade Federal do Mato Grosso

Resumen

Neste trabalho investigamos algumas das novas formas de conhecimento para o ser humano se relacionar com o mundo considerando para tanto o sujeito surdo no período da Renascença. Assim, procuramos investigar a passagem Antiguidade para a Renascença. Nosso objetivo foi o de identificar o ethos, o logos e o pathos em Hamlet, bem como averiguar a existência do surdo neste período da história da humanidade. Podemos inferir que o logos representa a razão, a consciência humana, ou seja, a capacidade de afirmar os limites do mundo. Já o ethos é definido como o caráter do Surdo. O ethos em Hamlet transcende diferentes conflitos tais como: a luta do herói contra a sociedade dos homens. Por outro lado, o pedido de vingança, proferido pelo espectro do pai de Hamlet, dá início a todo um jogo de ideias – “ser ou não ser”: um assassinato frio e vingativo. Eis porque Hamlet, sem revelar a causa, é taxado de louco. Inicia-se a constituição do pathos (neurose / loucura) na peça. Este trabalho resultou de que o sujeito surdo possui tanto o ethos, o logos e pathos, e chegamos a constatação de que Shakespeare retrata Hamlet similarmente ao humano ou mesmo ao sujeito surdo, no qual o logos, o ethos e o pathos proporcionam-lhe o desabafo dos afetos. Assim, conclui-se que é na passagem da Idade Média para Renascença que o surdo passa a ter um avanço em termo racionais e científicos, representando, portanto, a passagem do mito para o logos, e considerando o ethos e pathos na constituição do sujeito Surdo.

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Publicado

07-08-23