DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA E SUA RELAÇÃO COM A OBESIDADE E PERDA DE PESO
Resumo
O número de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) vêm crescendo ao longo das últimas décadas (OECD, 2018). A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) vem se destacando por ser a DCNT hepática mais prevalente em todo mundo, atingindo cerca de 20% a 30% da população adulta (YIP et al., 2022). No Brasil, de acordo com diagnósticos realizados por ultrassonografia, a prevalência da doença gira em torno de 18% e 29% da população geral (NOBLE, 2021).
A DHGNA é a segunda causa de transplantes hepáticos e está associada ao aumento da incidência de carcinoma hepatocelular (CHC) (SIMON et al., 2021). Ademais, há fortes indícios que a doença aumenta o risco de cânceres extra-hepáticos, incluindo câncer gastrointestinal, urinário, pulmonar, mamário e ginecológico (MANTOVANI, et al; 2022). A mesma também tem sido correlacionada a doenças extra-hepáticas, como cardiomiopatia, arritmias cardíacas, doença renal crônica, diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e apneia obstrutiva do sono (VAN WAGNER, et al., 2016).
Epidemiologicamente a DHGNA apresenta uma maior prevalência em indivíduos brancos de origem hispânica (MENDONÇA, et al., 2021), afetando mais pessoas do sexo masculino do que feminino, devido aos fatores protetores que os estrogênios desempenham nas mulheres no período pré-menopausa (MARCHISELLO et al., 2019). Contudo, após a menopausa homens e mulheres apresentam riscos semelhantes para o desenvolvimento da doença (SILVA, et al., 2021).
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