ENFERMAGEM E AUTISMO: MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL PARA UM CUIDADO EFICIENTE E HUMANIZADO
Abstract
O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um transtorno global do desenvolvimento que se caracteriza por padrões atípicos de interação social, interesses restritos e comportamentos repetitivos. Este transtorno, que afeta significativamente a comunicação e a interação social, é evidenciado por vários sintomas, incluindo atrasos na comunicação, limitações na linguagem expressiva e dificuldades na reciprocidade social. Além disso, as crianças com autismo podem apresentar movimentos estereotipados e uma notável resistência a mudanças, dificuldades em estabelecer e manter contato visual antes dos cinco anos de idade, e respostas anormais a estímulos visuais e auditivos. Essas manifestações refletem uma disfunção psiconeurológica no desenvolvimento, com déficits que podem variar em severidade, desde leve até grave (Sousa et al., 2018).
Os sinais de autismo podem se manifestar logo após o nascimento, mas frequentemente não são identificados até que a criança tenha entre 12 a 24 meses de idade. Aos seis meses, não há diferenças significativas entre um bebê com autismo e um bebê neurotípico, sendo que as distinções comportamentais específicas geralmente se tornam evidentes a partir dos 12 meses de idade (Zwaigenbaum, 2015). A identificação precoce dos sinais é crucial, pois permite a implementação de intervenções oportunas e adequadas, aumentando a eficácia das medidas adotadas e potencialmente melhorando o prognóstico a longo prazo (Brasil, 2014).
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