EFEITOS DO USO DO CIGARRO ELETRÔNICO NA SAÚDE HUMANA: REVISÃO DA LITERATURA
Resumo
O uso de cigarros eletrônicos representa um crescente agravo à saúde pública no Brasil. Dados de uma pesquisa realizada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), entre 2019 e 2023, revelam uma alta prevalência de dispositivos eletrônicos para fumar (DEF) na população. A pesquisa indica que a prevalência é mais acentuada entre os homens em comparação com as mulheres. Além disso, observa-se que 70% dos atuais usuários de DEF pertencem à faixa etária de 15 a 24 anos (INCA, 2024).
Os DEF são aparelhos capazes de produzir aerossóis, que são inalados pelo consumidor, tendo em sua composição substâncias químicas tóxicas, aditivos saborizados e nicotina, ocasionando dependência aos usuários. Seu funcionamento depende de bateria e pode ainda apresentar diferentes mecanismos de ação e formatos como cigarro e caneta (INCA, 2022).
O fumo do cigarro eletrônico pode ser tão prejudicial à saúde quanto o cigarro convencional, (Dinakar, 2016), pois, além de desregular o sistema imune, está associado à ocorrência de lesões cardiorrespiratórias consideráveis no usuário (Keith, 2021). Por ter sido introduzido no comércio internacional há pouco tempo, em 2007, não existem comprovações claras que o mesmo tenha ligações com doenças crônicas (Keith, 2021).
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