DEFICIÊNCIAS NO PLANEJAMENTO DE SAÚDE MENTAL E SEUS EFEITOS NA PRESCRIÇÃO DE PSICOFÁRMACOS: ANÁLISE E PROPOSTAS DE MELHORIA
Resumo
Estima-se que um bilhão de pessoas em todo o mundo convivam com algum tipo de transtorno mental. No Brasil, os desafios nos cuidados em saúde mental são significativos, especialmente quando se fala em humanização e acolhimento, o que favorece a prescrição excessiva de psicotrópicos. O objetivo deste trabalho foi identificar os fatores que dificultam a humanização no atendimento de pessoas com transtornos mentais, com foco na relação entre esses desafios e a prescrição de medicamentos. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados MEDLINE, LILACS e IBECS, utilizando os descritores “Saúde Mental”, “Psicotrópicos”, “Acolhimento”, “Medicação”, “Prescrição” e “Humanização”, onde foram selecionados 14 estudos relevantes. Foi realizada a análise descritiva, buscando identificar padrões e tendências sobre fatores que dificultam a humanização do atendimento. Os resultados indicam que a falta de capacitação profissional, a sobrecarga de trabalho e a insuficiência de equipes multidisciplinares são fatores que prejudicam o acolhimento, enquanto a comunicação terapêutica, a ausência de protocolos e a ênfase na medicalização favorecem a alta prescrição medicamentosa para as pessoas com transtornos mentais. Conclui-se que a falta de capacitação e de equipes adequadas prejudica a humanização no atendimento às pessoas com transtornos mentais, levando à alta prescrição de psicotrópicos. Políticas públicas e capacitação contínua são necessárias para melhorar o acolhimento e reduzir a dependência da medicalização.
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