Capitães da Areia: fragmentos de violência, vulnerabilidade e (des)cuidados de jovens pobres no Centro Histórico de Salvador, Bahia
Palavras-chave:
saúde mental, toxicomanias, juventude, violência, cidadaniaResumo
O artigo busca descrever o cotidiano de violência e (des) cuidos a que estão submetidos jovens pobres, em situação de rua, que “habitam” o Centro Histórico de Salvador e são acompanhados pela Equipe Capitães de Areia, criada mediante uma ação civil pública desencadeada pelo Projeto Axé (arte-educação e inclusão social de jovens) que resultou no Termo de ajustamento de conduta que determinou à Prefeitura de Salvador-BA assistí-los nas suas necessidades psicossociais. Violência, drogas e exclusão compõem a introdução ao tema. Narrativas dos meninos e de profissionais da equipe aliadas a observações diretas no território foram utilizadas na construção etnográfica dos casos que compõem esta reflexão foram utilizadas como método. A internação compulsória em cárceres, quer em minoridade ou maioridade, ou morte violenta é o resultado de políticas públicas débeis. A discussão pretende contribuir para que não sigamos testemunhas e cúmplices do extermínio de jovens, imprescindíveis na construção de uma sociedade justa e equitativa. Coerência, factibilidade e viabilidade das políticas públicas voltadas para o enfrentamento do abandono e exclusão desses jovens se fazem necessárias, com urgência.
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