CONFLITOS TERRITORIAIS ENTRE A COMUNIDADE DE PINGO D`ÁGUA E O PARQUE ESTADUAL DO RIO DOCE
Palavras-chave:
Territórios, Unidades de Conservação, PERD, Conflito Territorial.Resumo
O território se constitui a partir do espaço e resulta da interação entre atores que modificam a natureza e as relações sociais e, compreender como elas se relacionam com o meio ambiente pode permitir o desenvolvimento de estratégias que permitam o adequado equilíbrio entre ambiente, sociedade e economia, uma forma de lidar com as crises ambientais que têm se manifestado de diversas maneiras. Neste contexto, objetivou-se analisar os conflitos territoriais entre a população residente no município de Pingo D’Água e o PERD. Para isso, foi utilizada a abordagem qualitativa por meio do método fenomenográfico. Foram entrevistadas 12 pessoas residentes do município, de modo a observar a imagem que os entrevistados possuem sobre o PERD e o envolvimento deles com o espaço protegido. Observou-se que os entrevistados de Pingo D’Água reconhece a relevância do PERD para a região, mas não possui clareza sobre as oportunidades que o parque proporciona para o desenvolvimento dos aspectos ambiental, econômico e social de seu entorno. A gestão do parque, por outro lado, não realiza ações sistemáticas que permitam a inserção da população na construção de um processo participativo. Aliado a isso, o desastre de mineração em 2015 marcou a comunidade de forma negativa, gerando a necessidade de informação sobre o processo de reparação. A pesquisa demonstrou a urgente necessidade de ações promovidas pelo PERD e pela gestão municipal no sentido de preencher as lacunas relacionadas à integração do parque com sua ZA, principalmente durante o processo de revisão do Plano de Manejo.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Diálogos Possíveis
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O trabalho publicado é de inteira responsabilidade dos autores, cabendo à Revista Diálogos Possíveis apenas a sua avaliação, na qualidade de veículo de publicação/divulgação científica.
Após a publicação, os autores cedem os direitos autorais, que passam a ser de propriedade da Revista Diálogos Possíveis.
A Revista Diálogos Possíveis não se responsabiliza por eventuais violações à Lei nº 9.610/1998, Lei de Direito Autoral.