ELIMINAÇÃO OU SALVAÇÃO: APONTAMENTOS A RESPEITO DOS ENSAIOS SOBRE POPULAÇÃO DE THOMAS MALTHUS
Abstract
Este artigo discute os preconceitos gerais envolvidos na leitura do princípio malthusiano como um argumento em favor da eliminação do mais fraco. Argumenta-se que os mal-entendidos em torno dessa ideia atribuem uma postura univocamente pessimista a Malthus, seja negligenciando tanto seu credo religioso na infinita bondade da Deidade e na salvação irrestrita da humanidade, seja negligenciando sua crença no desenvolvimento mental enquanto analogia do trabalho divino na Terra. Conclui-se que a leitura atenta desses dois componentes permite interpretar o princípio malthusiano da população como um princípio de desacordo, e não defesa, do sofrimento perpétuo humano, e como indução à melhoria individual e ao progresso social em geral.
Palavras-chave: teodiceia, mente, progresso, sociedade.
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