HABITUS E IDENTIFICAÇÃO: UMA CONTRIBUIÇÃO DA SOCIOLOGIA E DA PSICANÁLISE PARA A PSICOLOGIA SOCIAL EM PESQUISA DE CAMPO.
Palabras clave:
habitus,, identificação,, incorporação de valores.Resumen
Esse artigo trata de apresentar uma pesquisa teórica, seguida de pesquisa de campo, em que se buscou entrelaçar o conceito de habitus, de Pierre Bourdieu, com o conceito de identificação, de Freud, ideia que surgiu após pesquisa de campo sobre perfil dos jovens que frequentam o Centro Cultural Cartola – Museu do Samba, Rio de Janeiro, com base em suas identificações, apresentada ao Programa de Pós-graduação em Psicologia Social da UERJ. Para complementar os resultados desta pesquisa, que demonstrou como o conceito de identificação é fundamental para se obter traços das identidades dos jovens, pensou-se que o conceito de habitus poderia ser usado com propriedade para se pesquisar valores incorporados socialmente por esses jovens. A partir daí, ao se constatar que Bourdieu nos apresenta seu conceito de habitus explicando que são adquiridos por processos de socialização, principalmente por meio da família e da escola, mas não explicitando como tal aquisição é feita, ocorreu-nos tecer uma hipótese: o habitus é incorporado através das identificações, seja com os familiares, seja com os professores. A partir da pesquisa teórica foi feita pesquisa de campo no mesmo Centro Cultural Cartola – Museu do Samba, com os jovens que frequentam uma de suas oficinas, observando-se as identificações feitas com o professor-mediador, por meio das quais puderam incorporar certos valores, processo este aqui relatado.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Diálogos Possíveis
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
O trabalho publicado é de inteira responsabilidade dos autores, cabendo à Revista Diálogos Possíveis apenas a sua avaliação, na qualidade de veículo de publicação/divulgação científica.
Após a publicação, os autores cedem os direitos autorais, que passam a ser de propriedade da Revista Diálogos Possíveis.
A Revista Diálogos Possíveis não se responsabiliza por eventuais violações à Lei nº 9.610/1998, Lei de Direito Autoral.