Freud e o Methodenstreit: um debate a partir dos seminários de Zollikon
Palabras clave:
Freud, ciência natural, Heidegger, hermenêutica, RícoeurResumen
Com esse artigo almejamos estabelecer uma discussão acerca da cientificidade da psicanálise de Freud. Pleiteamos investigar se o pensamento freudiano se afina com as ciências humanas ou poderia ser encaixado no rol das ciências da natureza. Qual a posição do pai da psicanálise em relação à querela dos métodos (Methodenstreit), instituída por Dilthey? Seria Freud um combatente em prol da hermenêutica da suspeita, como advogou Paul Ricoeur, ou um corifeu do modelo de ciência natural que triunfou na primeira metade do sec. XX? Com essas questões aspiramos confeccionar a argumentação de nosso texto e levar a cabo uma investigação acerca da identidade epistemológica da psicanálise freudiana. Para tanto, transitaremos na clareira (Lichtung) aberta pela obra de Heidegger intitulada Seminários de Zollikon. Nessa obra, o filósofo empreende uma abordagem ontológica acerca do solo no qual estão fincadas as raízes que sustentam a psicanálise de Freud.
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