Cidadanias negadas: os jovens em territórios com unidades de polícia pacificadora – Rio de Janeiro
Palabras clave:
juventudes, violências, favela, política de segurança, UPPsResumen
Revisita-se estudo que realizamos em 2011 com jovens em favelas com UPPs- Unidade de Polícias Pacificadoras, programa de segurança pública do Governo do Estado do Rio de Janeiro em que se pretendia, segundo documentos oficiais, substituir as incursões bélicas nas favelas em nome do combate do tráfico de drogas, por instalação de batalhões. O objetivo deste artigo é explorar como as favelas em que vivem os jovens são por eles retratadas, cidadanias vividas e negadas, considerando condições de vida como escolaridade, trabalho, nível sócio econômico das famílias, percepções sobre as UPPs, o que eles indicam como principais problemas das áreas em que vivem, expectativas quanto ao Governo-retorno da Copa e das Olimpíadas para as suas ‘comunidades’- e, em especial, como as violências se fazem presente de forma latente e manifesta em seus
relatos. Explora-se dados de um survey com jovens em comunidades com UPPs, discutindo singularidades e comunalidades de percepções e situações quando se controla sexo/gênero; ciclos etários quinquenais na coorte de 15 a 29 anos; ‘classe social’; rendimento médio familiar e escolaridade. Acessa-se representações sobre violências em especial institucionais e sentidos do programa policial para os entrevistados.
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