Freud e o Methodenstreit: um debate a partir dos seminários de Zollikon

Autores

  • Caroline Vasconcelos Ribeiro

Palavras-chave:

Freud, ciência natural, Heidegger, hermenêutica, Rícoeur

Resumo

Com esse artigo almejamos estabelecer uma discussão acerca da cientificidade da psicanálise de Freud. Pleiteamos investigar se o pensamento freudiano se afina com as ciências humanas ou poderia ser encaixado no rol das ciências da natureza. Qual a posição do pai da psicanálise em relação à querela dos métodos (Methodenstreit), instituída por Dilthey? Seria Freud um combatente em prol da hermenêutica da suspeita, como advogou Paul Ricoeur, ou um corifeu do modelo de ciência natural que triunfou na primeira metade do sec. XX? Com essas questões aspiramos confeccionar a argumentação de nosso texto e levar a cabo uma investigação acerca da identidade epistemológica da psicanálise freudiana. Para tanto, transitaremos na clareira (Lichtung) aberta pela obra de Heidegger intitulada Seminários de Zollikon. Nessa obra, o filósofo empreende uma abordagem ontológica acerca do solo no qual estão fincadas as raízes que sustentam a psicanálise de Freud.

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Biografia do Autor

  • Caroline Vasconcelos Ribeiro

    Professora Titular da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Psicóloga (UFSJ), Mestre em Filosofia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Doutora em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise Winnicottiana (SBPW) e do GT de Filosofia da Psicanálise da ANPOF (Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia).; Brasil

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Publicado

05-07-22

Edição

Seção

Temas Livres