A QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM ESQUIZOFRENIA E A CONTRIBUIÇÃO DO ENFERMEIRO

Autores

  • Profa. Dra. Francine Silva e Lima de Fernando Centro Universitario de Rio Preto
  • Profa. Ma. Tatiana Moreira Afonso Centro Universitario de Rio Preto
  • Ma. Esp. Andrea Cecilia Rodrigues Mestrinari Centro Universitario de Rio Preto
  • Geovane Pianelli Dias da Silva Centro Universitario de Rio Preto
  • Kamila Milani de Castro Centro Universitario de Rio Preto
  • Ketelin Carolini Dias da Conceição Centro Universitario de Rio Preto
  • Lucineide Pereira da Silva Centro Universitario de Rio Preto

Palavras-chave:

Qualidade de Vida, Esquizofrenia, Sintomas

Resumo

RESUMO- Esquizofrenia é um distúrbio mental crônico, de origem idiopática, definido pela CID-10 da OMS em 2007. Incluem distorções no pensamento e na percepção, com afetos inadequados, manifestando-se por distúrbios no pensamento, ideias delirantes e alucinações auditivas. No Brasil, a incidência anual de novos casos é estimada entre 1 e 7 por 10.000 habitantes, com uma média de 3,4 casos. Na América Latina, a prevalência média é de 1%. Assim, o objetivo deste estudo foi discorrer sobre a qualidade de vida de pacientes portadores de esquizofrenia e a atuação do enfermeiro. Para tal, optou-se pela revisão de literatura em artigos publicados a partir de 2019, e indexados nas bases de dados, MedLine/PubMed, SciELO e Google Acadêmico, em português e inglês, além de manuais e diretrizes. Após análise e interpretação dos artigos, o desenvolvimento pautou-se em eixos temáticos, como: classificação de sinais e sintomas; impacto na qualidade de vida, tratamento farmacológico e cuidados de enfermagem,  destacando consensos e discrepâncias entre os estudos. Verificou-se que a qualidade de vida é fundamental no enfrentamento dos desafios nas questões cognitivas, sociais e econômicas. O enfermeiro desempenha papel crucial, abrangendo atividades de avaliação, planejamento de cuidados, promoção da autonomia dos pacientes e suas famílias. Logo, este estudo reforça a importância de uma abordagem holística e integrada no manejo da esquizofrenia, que considere não apenas os aspectos médicos, mas também os contextos psicossociais, nos quais o enfermeiro e a família desempenham papéis essenciais.

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Publicado

02-12-24